quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Expectativas ao vento

Acordei alguns dias pensando o que seria do próximo dia que estava por vir.
Minhas perguntas ecoavam em meus ouvidos sem que ruídos externos interferissem na resposta ao nada.
Nada de resposta.
O dia que acordava era insignificante, pois a ânsia pelo depois atrapalhava.
Mas o que vem depois?
Eu não sabia, nem ninguém que eu procurava sabia também.
Outros nem queriam saber.
E hoje, o que me importa?
Não sei, pois ainda estou na agonia de querer saber o que vem amanhã.
E se for nada? E se for tudo? E se o tudo que vier for nada?
Antes nada do que o pior.
Aliás antes o pior do que o nada! Nada aumenta minha ânsia pelo tudo que está em algum lugar.
Tudo que simplesmente não sei se vem amanhã, ou depois, e depois, e depois, e depois.... De amanhã!
E o provável é que não venha, porque eu sinto que não sinto falta de muitas coisas.
Mas a ânsia me toma, porque eu sinto que sinto falta de muitas e muitas outras.


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