sábado, 21 de janeiro de 2012

"Em fim sós"

Enquanto você passa, me olha e disfarça e fico sem graça
Então também finjo que não vejo, simulo um desprezo e te encho de desejo
Aí você me olha de longe, depois some e se esconde e eu não vejo pra onde
E bate um desespero só por não estar mais sentindo o teu cheiro
Mas a raiva me toma e eu sento em outra mesa e peço uma cerveja
Converso com o garçom, ele me indica um drinque bom e uma garrafa de Salton
A bebida me sobe e eu viro esnobe 
Troco olhares, números de celulares e bebo uma taça de Campari
Aí você reaparece, percebe o que acontece e logo enlouquece
Ninguém mandou brincar, com meu signo de água e ar e depois não aguentar
Mas eu deixo tudo de lado, porque a verdade é que por dentro desabo por teu jeito desajeitado
Então me encanto, decido e levanto, te chamo no canto
As mãos se entrelaçam, os beijos escapam e os corpos se amassam
Eu olho pra você, você olha pra mim e a noite parece não mais ter fim
Conversamos com graça sobre o que realmente se passa e deixamos de lado toda a pirraça
E então eu te digo que nada mais faz sentido quando você não está comigo e logo ganho o seu sorriso
Porque eu sei que a nossa química aconteceu desde a primeira vez que o meu olhar encontrou o olhar teu

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