quinta-feira, 16 de junho de 2011

Questionamento momentâneo

O que é o amor? Esse 'sentimento' tão idealizado e divino, que dizem só fazer o bem.. Será mesmo? 
Se esse tal de amor SÓ fizer bem, então a escassez dele em meu planeta, em meu mundo, é extremamente alarmante.. É quase um paradoxo, mas é a abundância de escassez, é a existência da inexistência!
Mas se algum resquício desse amor for encontrado, largado, no meio do caminho, concluo que ele pode revelar-se em faces distintas... Ou melhor, em mil faces completamente distintas mas complementares... Em pétalas leves e exuberantes que atrai qualquer olhar pelo brilho da cor ou em caules recobertos de espinhos pontiagudos e venenosos...

Às vezes sentimos tanto essa coisa que acordamos em berço de ouro, de Rei, de Rainha.. Não pela riqueza do material, não pelo ouro propriamente dito, ao pé da letra.. Mas pelo esplendor de algo que sentimos e é simplesmente envolvente, confortável, e trás a sensação de completude! É como olhar a noite mais bonita do ano e ter a oportunidade de alcançar a lua, e de quebra ainda ganhar uma estrela para compor o seu quarto! É como se o nosso corpo ficasse transparente e brilhasse ao mesmo tempo! É como se os olhos fossem programados para enxergar apenas aquilo que é maravilhoso tornando o sorriso constante e involuntário... Ir a qualquer lugar, agrada! A energia é tão positiva que nossa luz interior se externaliza e irradia, fazendo com que surja um brilho tão intenso capaz de cegar. É como passar o dia mergulhando com golfinhos e colhendo flores em um belo parque.. (bucólico né?)

Mas de repente dormimos, apenas dormimos, nada mais aconteceu além do sono, adormecemos e...
E ao acordar nos encontramos em um lugar escuro, sem chão, sem céu, sem mar, sem borboletas coloridas, sem água! É praticamente um local onde a possibilidade de sobrevivência é nula! O lugar onde a dor impera... Ou o que impera é mais uma das faces desse amor 'divino'!
Não tem oxigênio, a respiração é complicada, é como se você passasse por uma metamorfose e virasse um ser 'quase procarioto', um ser simples, tão simples, que a 'significancia' desconhece. É como jogar ácido sulfúrico no peito, e deitar-se, para esperar a corrosão de tudo.. Ou do nada! Arde e dói! Fere e penetra pelas entranhas da pele, da carne, do corpo, do ser quase desumano. Perto disso, morrer é simples demais!

Por que algo tão traiçoeiro às vezes parece tão essencial? Por que foi inventada uma coisa que te dá uma rasteira e faz com que você sofra um traumatismo craniano, e ao mesmo tempo essa coisa te revigora e te ressuscita!

Até onde se vai por esse amor? Quanto é preciso morrer e matar?

Por que as vezes, para conhecer o amor é preciso abdicar do orgulho, do ego, de nós mesmos? Aliás, será que isso é amor?O que diabos é o amor?

É algo ilimitado, indefinido, que se sente. Não tente me explicar, não tente argumentar, não me venha com raciocínios lógicos que é perda de tempo! Estou presa na incompreensão!!!!


 
Vai além das teorias dos sábios pensadores conhecidos e desconhecidos.. É tão imenso que pode tornar minhas palavras ridículas e até incompreensíveis como deve ser um elefante para uma formiga.

Estou com medo do sono chegar... Mas por outro lado, também estou doida para acordar.

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