segunda-feira, 17 de outubro de 2011

17 de outubro de 2011

Um ventre celestial elevado no infinito, a flutuar como a representação perfeita de um momento fértil que resultará em brilho, luz e poesia.
Magestosa em meio a uma noite ignota.
O reflexo natural e nú da sensibilidade doce e despida.
Forma simultaneamente incerta, absoluta e divina.
Olho iluminado pela intensidade do belo originalmente puro e reluzente.
Obra-de-arte feita por mão nenhuma, por pessoa alguma.
Presente inesquecível, sensível e visível.
Ela me calou.
A Lua.

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